Chá fumegante, erva em xícara
Com os fantasmas para brindar
Evaporando as mágoas doce-híbridas
Óbito da flor a amargar
Todos os relógios marcam o tempo
Devagar e rápido
Agulhas a medir o momento
Certo ou errado
Mas qual tempo é o nosso?
Que esse ditador ousa imprimir
Qual maremoto posso
Anunciar a sentir?
Em sentido horário
Do estalar sistemário
Chá fumegante em azul- porcelana
Com horário-número a espreitar
Meu parasita, escuridão tão tirana
Assopra, pra então me tomar
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