Toda vez que me reparto
fere um pouco em agonia
Temo tanto esse complexo
Esse somar de ondas,
desnivelamento barulhento
água e sal arrebentando,
já que muito em pouco me tornei
um pouco assim como ilhota
Ilhota pequenina cercada de mar oceano
Com terras que flutuantes calam
Nauseiam
Firmando no pedaço de mim mesma
a extensão dessa dor
que no ventre da pequena ilha,
É também o que sou
Aquieta-te hoje, ressaca da noite
Embala minha ilha
Com mãos mais leves
Deixa enterrada, a oxidada prataria
Submergido, o pesado tesouro
de piratarias remotas
sem bravuras, sem louros
Para sempre quieto,
em águas diáfanas,
parte de mim, parte das ondas
o que respira por baixo da terra
Infecção suturada
Baú com ferrolhos
Ilha rachada
Para sempre mutilado em torpor
Resíduo adormecido
Ferrugem escarnecido
Subconsciente, meu amor
Aquieta-te ondas
Por hoje, nada da tristeza
No teu sal, na tua furiosa paz
quando o mar te traz
Mãos suaves em minha terra
quando o mar me leva
fere um pouco em agonia
Temo tanto esse complexo
Esse somar de ondas,
desnivelamento barulhento
água e sal arrebentando,
já que muito em pouco me tornei
um pouco assim como ilhota
Ilhota pequenina cercada de mar oceano
Com terras que flutuantes calam
Nauseiam
Firmando no pedaço de mim mesma
a extensão dessa dor
que no ventre da pequena ilha,
É também o que sou
Aquieta-te hoje, ressaca da noite
Embala minha ilha
Com mãos mais leves
Deixa enterrada, a oxidada prataria
Submergido, o pesado tesouro
de piratarias remotas
sem bravuras, sem louros
Para sempre quieto,
em águas diáfanas,
parte de mim, parte das ondas
o que respira por baixo da terra
Infecção suturada
Baú com ferrolhos
Ilha rachada
Para sempre mutilado em torpor
Resíduo adormecido
Ferrugem escarnecido
Subconsciente, meu amor
Aquieta-te ondas
Por hoje, nada da tristeza
No teu sal, na tua furiosa paz
quando o mar te traz
Mãos suaves em minha terra
quando o mar me leva
Nenhum comentário:
Postar um comentário